Antigas juras...

Perco-me no silencio dos versos

Procuro a paz em noites mal dormidas

Escuto murmúrios do mar com suas

Ondas nas pedras a espumar em

Feitio de lágrimas a derramar no vazio...

Pisei no tapete da areia

Naveguei em delírios abortei a ilusão

Minha inquietação presente a recordar-me

Fracassos e a minha revolta

Dos tempos perdidos!

Não há lugar para quem não voa

Em paraíso de emoções...quais gaivotas

ao buscar seus ninhos

Assim é minha alma aprisionada

Por antigas juras!