.:. Desabafando em tom menor .:.
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Tenho crise, estou em crise...
Um tremendo stress neurônico!
Meu corpo pulula, orfeônico,
Em inimagináveis digressões.
Que se danem as folhas,
As árvores...
Elas não me balançam mesmo!
Que se danem os animais extintos...
Sou minha própria evolução!
elogios são apenas palavras;
as palavras não provocam toques...
sem o toque, não há troca de suores...
que se danem os cupins, isso mesmo!
O que comem e devoram não vejo.
E se não vejo não sinto a destruição!
Que se danem as mulheres, todas!
Vocês são maliciosas, desalmadas;
Merecedoras de tabefes e palmadas.
Odeiam a sinceridade e a gentileza;
Adoram o engano, com realeza.
Como não é verdade, claro que é!
Se mentimos vocês nos amam...
Se revelamos nossas limitações
Fogem...
Criticam...
Mesmo desejando.
Odeio as mulheres que odeiam:
A verdade
A sinceridade
O valor do desvalor.
Prometo que de agora
Em diante
Serei um insidioso homem,
O tirano mentiroso
Que a urbe exalta!
Que morram os homens dignos;
Que morra a sinceridade...
Mas que não morra, nunca,
O amor!
Crato-CE, 03 de outubro de 2008.
23h04min
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