Duelo de sabres
Ah, a vida, faz cada lambança,
Com muitos, sei, fez primeiro;
Enseja desequilibrar a balança,
Acendendo espúrio isqueiro;
nos faz razões de esperanças,
sendo vítimas do desespero...
dirão uns que o destino é algoz,
não sei se bebo na mesma bilha;
fatalismo soa-me estranha voz,
da liberdade, pois, afeição é filha;
duro é, um olhar brilhar por nós,
quando por outro, o nosso brilha...
Maria amava Zé, que...você sabe,
Se repete como o ciclo da chuva;
No infortúnio, mero resumo cabe,
sonho nubente,e realidade viúva;
as vezes resta um duelo de sabres,
por não encaixarem a mão e a luva...