INFERNO ELEITORAL
INFERNO ELEITORAL
Ouço tua voz
Que fala por nós
E não acredito
Que votei no dito
É o dito
Pelo não dito
Nada como antes
Inferno de Dante
Não há saída
Desse túnel sem fim
Gente desvalida
Do princípio ao fim
Confiança morta
Esperança torta
Numa urna trinada
Que não vale nada
Recomeçar é preciso
Sobreviver é preciso
Alterar o juízo
Recuperar o prejuízo
Doce e tola ilusão
É tudo assim mesmo
Mudam os atores e a ação
E tudo continua a esmo
É quadrilha organizada
Denominada partido
Que é fétido prurido
De lama embebido
Aos turnos se entregam
Resfolegando se encarregam
Da caça aos zumbis
Votem aqui