A morte
A morte
Sim, era já noite,
Teu rosto era uma silhueta a vagar na solidão escura.
Eu, muito só, acalentava a idéia de te ter.
Impossível, o assento etéreo era o teu mundo,
O meu era a infinita tristeza.
Não me acostumei ao desenlace.
A morte é a irrealidade do real.
Luís Filipe F. da Silva 07/06/99
(viagem de Porto ferreira para Ribeirão Preto)