A Prisão de uma Lágrima
Oh! Lágrima que insulta meus olhos
Que me incham as largas pupilas
Eis que deixou o meu coração
Por mínimas culpas ou displicência
Forçou a saída; relutou a menina
Porém aprisionei-te por marra deprimida;
Por dentro um nó em minhas entranhas
Espinhos cravados por uma rosa desfalecida
Não me vencerás por guarda desguarnecida...
Hei de reerguer a minha alta estima
Não descerás a escada da minha falência
Não tocarás os lábios da minha ferida
Oh! Lágrima sofrida
Teu sal não tocará a minha saliva...
Pela autora Christine Aldo
Março de 2012, no dia 14.