VERSOS INCONTIDOS
Tudo que escrevo tem um objetivo,
Um destino e também uma razão,
Porém fim sem caminho é aflitivo
Que o amor encontre a direção!
Todavia propósito não é ter direito
Como não há mérito em sentir dor
De modo que sou mais um sujeito
De incertos passos para certo amor
Ó amor que a poesia não toca!
Onde estás que não me sentes?
Por que tua ausência provoca
Reflexões febris e tão doentes?
Te amo! Te amo! Te amo!
Grito; diante da janela do mundo
É loucura, mas todo amor é insano
Se a saudade é um vazio profundo!
No entanto nenhum esforço me adianta
Nem todos os meus versos incontidos
Ou o grito que me arranha a garganta...
Apenas amor e esperança, por ai perdidos...
-.-.-