ULTRAPASSANDO OS LIMITES

Eu hei de ultrapassar o limite desse devaneio!

Quem sabe extravasar no calor do verão.

Nas águas gélidas do Amapari

Desaguar o êxtase de minha paixão.

No luar dolente e estrelas cálidas

Vou subjugar o amor ferido.

Nessa terra de amor febril

Vou suster o orgulho enaltecido.

Só não posso é morrer de amor

Por um querer que não faz jus

Essas tardes mornas do Amapari

É força que me conduz.

Então...

Que a brisa mansa te leve amor indigno

De encontro ao teu destino de solidão.

Eu hei de pisar o sonho que almejei

Mas vou coroar de flores minha ilusão.

Deixo-te livre pra saudade amanhecer

No teu próprio veneno de insensatez.

Viva seu desatino pra amadurecer

Nos atenuantes da indignidade que te desfez.

Adormeça com tua culpa

Pra te servir de consolação.

Parto agora e deixo-te livre para aprender viver.

Engulo as mágoas dessa relação

Mas liberto meu coração.

Dhora Prado
Enviado por Dhora Prado em 27/09/2012
Reeditado em 27/09/2012
Código do texto: T3904318
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