.:. Quase tudo .:.
Aceito quase tudo de você:
os erros,
as imperfeições humanas;
aceito seu charme,
seu medo;
aceito seu desânimo,
sua aparente desatenção...
Aceito até você gostar de mim!
Aceito quando você foge;
aceito deitar sozinho,
quando poderia estar a dois;
aceito não sentir nada,
sabendo que para você
tudo se resolve depois!
Não aceito, isso nunca:
seu precipitado e falso julgamento;
ouvir de você que não há sentimento.
Ter que sempre buscar o momento
onde poderíamos ser apenas um.
Não aceito...
Sua indiferença maquiada de medo;
seu pundonor, depois do que vivemos...
O que você não aceita?
A certeza do que sente?
Ser a louca varrida e demente,
buscando o que você já tem?
Não demore muito...
Aceite-se, também, pois a vida voa.
Crato-CE, 10 de abril de 2007.
12h23min
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