MINHA ALMA SÔFREGA
MINHA ALMA SÔFREGA
Sai perambulando, sem rumo
Por pouco mesmo não sumo
Com minha dor em consumo
De minha alma sôfrega
Andei por casa de parentes
Mas pareciam tão ausentes
De minhas dores presentes
Em minha alma sôfrega
Assim, preferi estar sozinho
Fiz-me estranho num ninho
Trancafiado e tão quietinho
Em minha alma sôfrega
E se alguém perguntar, direi
Apenas que tudo abandonei
Pois, fiel escravo me tornei
De minha alma sôfrega