O CÉU SOBRE A MINHA CABEÇA.
O céu sobre a minha cabeça, não era mais o céu que eu queria.
O rubro doentio da dor, nas tardes pintavam pavor, dos fatos...dos magazines, às mentes.
A cor escarlate do céu, nestas horas traziam o papel...do medo de quem se iria.
O céu sobre a minha cabeça, não era mais de ilusão de amor.
O rubro doentio tingia, as tardes entristecia, a morte agora é o padrão.
Como um véu de luto sentido, um clima macabro doído...é agora a missão da tv.
O céu sobre a minha cabeça, tem agora meninos de rua.
Sem família, sem gente que é sua, é só fome, miséria e gemer.
Como corrente nascido do inferno, daquilo que não é eterno...é a morte assim desfilar.
O céu sobre a minha cabeça, contempla homens deitado em jardins.
Sem coragem, saúde ou riqueza, a massa falida a pobreza, a miséria ousou a ganhar.
Como cheiro de lixo incontido, resultado de um mundo falido...podridão não deixou de gerar.
O céu sobre a minha cabeça, tem marcha de putas vadias.
O brasil que maomé queria, a vergonha ao chão se arrastar.
Como mães assassinas, patetas, como esgoto aberta, desta era...a nojeira nascente a sujar.
O céu sobre a minha cabeça, vê só homens de saia e batom.
Capitais não tem mais seriedade, putrefata esta a sociedade, radicais da lixeira civil.
Como aliens do amor e respeito, sepultando da coragem o direito, marcha torpe da alienação.
O céu sobre a minha cabeça, vê os caixas a explodir por papel.
Para aqueles que juram pro céu, nunca mais....não mais irão trabalhar.
Como um mundo de inversão de valores, na hombridade não há mais sabores...perderam o respeito por Deus.