recomeço

Eu um ser imprevisível mutável talvez um pouco estranho

Guariba de destroços entulhado sobre um coração solitário

Fugindo de tudo e chegando a lugar algum descrevendo

A morte em vida relatando o infinito nas lagrimas que cai

Fechar dos olhos traze alvitres que alma faz questão de esquecer

Sonhos interrompido massacrado pelo andamento desta biografia

Escrita pela metade aonde sol brilha timidamente entre as trevas

De um criatura que faz questão de deslembrar as dores suportadas

O desfalece de todos aqueles que partiram tão inesperadamente

Deixando no peito espinhos cravados fazendo sangrar em existência

Assim quando noite chega trazendo toda melancolia de tudo já vivido

Eu volto outra vez e pego os cacos de mim e tento um novo recomeço