PORVENTURA HÁ EMPATIA NO SÁDICO ?
Desculpa na boca do sádico, certamente é hipocrisia,
Pois não se espera sentimento, na alma sem empatia.
Como a face descerrará, a dor do outro sofrendo !?
Se vemos nós a alegria, de ver o outro morrendo !
É como o árabe e suas esposas, não há sentimento então,
Pois como pode amar, se é com uma alma a união !?
É também como á águia, quando expulsa os pintões,
Quando a mesma da o lupe, como se expulsasse ladrões.
Não abandona o filho a megera, não deixa a esposa o iracundo !?
Então ! Qual sentimento há no coração...
Daquele que se fez imundo ?
Não queimou o filho ao seu deus, o Asteca ao misticismo,
Qual a dor que se pode ter, quem se doou ao fanatismo ?
Não há lágrima de mãe que dê jeito, não há afeto ou coração,
É como apascentar serpente, achegá-la ao coração.
Na dor que sangra doída, na decepção não aceita,
Amor de filho maltrata, quando a sua fé rejeita.
Melhor é perder a vida, antes que o mal contemplar,
É formar perder e achar, o que não queria encontrar.
É como forjar o vaso e encontrar à abominação,
Ao querer fazer um Deus, encontrar a maldição.
Assim se sente e chora, no banco da Igreja sozinho.
Sendo por todos olhado, com deboche, escárnio e carinho.