Sigo sozinho...
Ela imergiu d'águas da ilusão
Com um largo sorriso na boca
Grita em desepero com voz rouca
Enquanto estende para mim sua mão
Seus olhos são verdes como o mar
Onde meu barco passa sem parar
Deixando-a sozinha naquele momento
Fecho meus olhos para não ver seu sofrimento
Demonstrado através do sorriso desfeito
Minha vontade é tê-la e penso
Atirar-me nas águas do mar
Mas sigo com dor iexpremível no peito
Sentindo um vazio intenso
Por não poder com ela ficar
Canindé, 28 de Julho de 2005.