Dizendo Adeus

Dizendo Adeus

O Destino é cruel pegando-nos desprevenido

Achei que tinha encontrado um amor enviado pelo cupido

Amei e me entreguei mas logo veio o corte

Palavras bisonhas pareciam até ser um trote

Rosqueava a garrafa esfregando a fim de um gênio encontrar

No vento que corre pela janela parece ter vindo para me ajudar

Oh Aladim o que fiz de tão errado para assim eu mesmo me enterrar

Parece uma praga que não estamos prestes a exterminar

De tudo tentei mas a poeira formada pelos moinhos

Se tornam furacões no jardim rodeado de espinhos

Me acidentei em um deles por quê queria ajudar

Não me entendeste assim e quis então me desarmar

Prova de fogo cruzado você não me compreendeu

Não me aceito, mas esperava de ti a flor que nasceu

Demonstrando na garagem de casa eu te amo de coração

Mas a garagem inclinou-se na pilastra lhe faltou atenção

Um Dia irá dar valor como borboletas maltratadas

Fui como um Ninho tentando trazer a ti uma nova realidade

Fica a Saudade corroendo e doendo por lembrar momentos seus

De como tudo iniciara como um mar de rosas e hoje cansei dizendo Adeus

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 20/08/2012
Código do texto: T3839088
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