DESVARIO...

Contemplava o mar em tarde cinzenta

Escutava sons quais melodias tristes de pranto...

Morrendo de imensas saudades desta paixão

Em desvario...

O eco do meu clamor te segue ainda

que eu esteja ausente...

Não tenho medo dos caminhos a percorrer...

Nem dos ventos... Eles já me reconhecem...

- pois faz tempo os atravessei -

Guardei-te nos meus sonhos com acalanto,

qual guardasse a alma tua...

Sabendo, que posso encontrar-te num mirar apenas...

É triste quando o amor se torna tão somente uma lembrança!

O brilho do sol agora distante... Muito longe!

Despedaçando o encanto dos anseios

Deste amor que de tão grande...

Perdeu-se nos meus sonhos entre as brumas...

Deixando o meu coração vazio!