É a morte, Senhora
Engana-se, Senhora
Não é a vida que lhe sorri, ao acordar...
A cada dia, um dia se perde...
Como celebra, indiferentemente,
O sonho não realizado
A plenitude não vivida
A juventude perdida?
A mim, me admira que
Brilhantemente siga
Fingindo ignorar
O escárnio da morte
Lívida a lhe acompanhar.