Ânsia

No reflexo do medo, nada me almeja.

Meus olhos...

Olhos tão negros, enrijece e festeja.

Toda alma vazia preenche-se de prantos,

E da noite para o dia, Nao se comove com encantos.

A morte ardentemente amedronta,

Os que buscam ínfimos prazeres e os encontra.

Sucumbindo todos os sonhos; a droga sempre ilude

Nos dias mais estranhos, tua face flacidamente rude.