Conselho de amigo


Um cálice de vinho
Um cale-se num beijo
Um cálido desejo
Calado em meu peito
De um frenesi advindo
Ébrio de paixão
Inebriado por doce perfume
Amor tão devotado entregou-se ao ciúme
De tão nobre sentimento
Deixou-se levar pelo momento
E não suportando a traição
Pôs minhas malas no portão
Agora entendo seu agir
E me arrependo de meu ato
Aceitei resignado
O veredicto decretado
De sofrer as consequências
De tal ato impensado
Amigo, a ti aconselho
Não te entregues ao desejo,
Pois eu me entreguei e sofri.

Angel Angélica Officinalis (31/07/2012)


Angel Angélica Officinalis
Enviado por Luíza Marques em 02/08/2012
Reeditado em 01/05/2013
Código do texto: T3810676
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