"VIDA DE POETA"

A vida de poeta é assim,
Dividida, sofrida, mergulhada em solidão,
Lágrimas nos olhos, pensamentos vadios, amor doentio,
E um imenso vazio no coração.
O poeta rir, chora, o poeta ama,
Conclama e declama somente as suas poesias de amor.
Ás vezes é ferido, maltratado e esquecido,
Principalmente por quem ama,
Por alguém que deseja ardentemente
Mas que não aprendeu a lhe dar valor.
Vida de poeta é assim.
Diferente, ora triste, ora contente,
Viajando sempre em pensamento de dor.
Saudade no peito, lágrimas nos olhos e no coração
A marca de uma grande e inesquecível história de amor.
Lembrança amarga, lembrança feliz, lembrança fugaz
O poeta chora, por seus momentos felizes,
Que não voltam nunca mais.
A vida de poeta é assim:
Complicada e difícil de entender.
Amigo da noite, das estrelas
E também dos cintilantes raios do luar.
Companheiro da saudade, e parceiro da solidão
Quando é enganado não mergulha em desilusão.
Pega a caneta e escreve mais uma poesia de amor
Em seguida as lágrimas molham o seu rosto e também o papel.
Para lavar o desgosto e amenizar um pouco a sua dor.
O poeta escreve. Vida de poeta é assim:
Diferente, ora triste, ora contente,
Mas esta sempre á procura de um grande amor.



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Veríssimo Júnior
Enviado por Veríssimo Júnior em 29/07/2012
Reeditado em 20/07/2014
Código do texto: T3803605
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