DESLUMBRAMENTO.
Para digerir teu total deslumbramento
As novas sensações a flor de tua pele
Em tuas outras dimensionais luzes
Teus circunscritos e íntimos espaços
Sem nenhum sentimento despectivo
Sem denegar tuas ações e decisões
Desconcertado ante teu erudito olhar
Na diáspora de nosso infindo tempo
Pela verve dessa atual inconcludência
Pelas antíteses desse nosso espesso esmero
São horas fóricas eufóricas e disfóricas
Envoltas em acontecimentos análogos
Onde o novo é nada menos que sublime
Tornando-se teu arrebol teu deslumbre
Pelo viço das meticulosas particularidades
Notavelmente unidos por quereres mútuos
No prodigioso caminho das individualidades
Soçobram em angústias todas as incertezas
Na certeza da obviedade dessa realidade
Pela fômite irradiada por tua luzente retina
E as novas experiências que em ti aglutinas
Trilharei as movediças areias do desértico vazio
E os abismos desse novo e desconhecido horizonte
Por trás de onde jaz a verdade desse futuro incerto
Aceitando teu latente desejo de experimentações
E que o contraponto desconstrua a lápide de meus sonhos
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