Amor e desengano

Não dá para voltar

E o mesmo lugar

Encontrar...

Caminhar para frente

Lugares diferentes

Deixar que a natureza mudasse

Fazer a sua parte com novas camadas

Cobrindo as suas pegadas...

Não me deixe nada que eu recordasse

Que lembre a antiga amada

Quanto menos vestígios

Mais fácil de te esquecer

Foi um amor nocivo

Como o mal deve morrer

Existem tantos amores

Que são para nos enobrecer

Mais também outros para nos fazer sofrer

Como a luta do bem e do mal...

Como escapar na vida real

Desse instinto que parece não morrer?

Esse amor que me pegou

Que o destino preparou e me enganou

São cenas do cotidiano...

Nesse mundo mundano

Haverá sempre os desenganos

As armadilhas prontas para nos caçar

Com as consequências que fazem a gente mudar

Entender de como devemos viver

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 24/07/2012
Código do texto: T3794309
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