Amor e desengano
Não dá para voltar
E o mesmo lugar
Encontrar...
Caminhar para frente
Lugares diferentes
Deixar que a natureza mudasse
Fazer a sua parte com novas camadas
Cobrindo as suas pegadas...
Não me deixe nada que eu recordasse
Que lembre a antiga amada
Quanto menos vestígios
Mais fácil de te esquecer
Foi um amor nocivo
Como o mal deve morrer
Existem tantos amores
Que são para nos enobrecer
Mais também outros para nos fazer sofrer
Como a luta do bem e do mal...
Como escapar na vida real
Desse instinto que parece não morrer?
Esse amor que me pegou
Que o destino preparou e me enganou
São cenas do cotidiano...
Nesse mundo mundano
Haverá sempre os desenganos
As armadilhas prontas para nos caçar
Com as consequências que fazem a gente mudar
Entender de como devemos viver
Cláudio Domingos Borges