Contradições...
Metade de mim comemora, sente –se leve e livre.
A outra metade chora.
Metade de mim tem esperança e deseja um novo amor.
A outra metade sente-se frustrada, impotente e com medo da dor.
Metade de mim acredita que cada dor e decepção traz consigo uma lição.
A outra metade deseja tudo esquecer e nada aprender.
Metade de mim diz “que bom que chegou o fim.”
A outra metade diz “tola nunca começou, você se iludiu e sozinha amou.”
Metade de mim sente dó por ele ser tão só, e ter tanta dificuldade de dar e receber amor.
A outra metade, mais racional diz, “Você nada pode ou deve fazer alem de cuidar de você.”
Hoje, em mim há apenas um consenso, desejo e preciso amar e me sentir amada.
2007