Minas em Minas, tão cinza!
Sob a nuvem negra que esconde o sorriso de Deus,
Planto uma árvore de sorrisos oblíquos;
No canto desafinado que ensaio ao ouvir os acordes do dia,
Sob a nuvem espessa no dia cinza,
Entreabro as cortinas,
Os olhos desvendam o mistério do dia,
A coruja pia.
O galo canta.
Mais um dia cinza na devastação de minas,
Minha Minas escarafunchada, perdida,
Falar de royalties, que sina,
Pobre Minas!