SAUDADE.
Oh! Saudade ingrata,
Irmã da desilusão,
Parece ser minha sina,
Viver com essa inquilina,
Me apertando o coração.
Tenho tentado entender,
Por que és malvada assim,
Alem de me deixar triste,
Eu não sei por que persiste,
Em morar dentro de mim!
Quantas vezes já pedi,
Pra sair e me deixar,
Mas é só vir às lembranças,
Como se fosse vingança,
Pra ti se manifestar.
Sentimento traiçoeiro,
É essa tal de saudade,
Não adianta pedir,
Para a condenada sair,
Quando nosso peito invade.
Por isso já me acostumei,
Conviver com a danada,
A me fazer companhia,
Seja noite, ou seja, dia,
Ela está na parada.
Cosme B Araujo.
14/07/2012.