ÍNTIMO SEGREDO
Que fazer com esse querer ubíquo
Ante essas suas atitudes subliminares
Sei desses meus constantes erros crassos
Não os tenho como nenhum paradigma
Qual o cerne desse seu íntimo segredo
Por onde perpassa todo seu medo de si
Nas plangentes verdades ondulantes
Onde a perplexidade em ti submerge
Permeada pela naturalidade inatual
Onde procuro tocar seus elementos
A sair da berlinda de minha divagação
Dessa minha constante inconstância
No preâmbulo do que sinto e pressinto
Então não procuro ser nenhum celícola
Mas compreendi ser meu eu em ti insolúvel
Sendo teu observador mais que percuciente
Talvez pressinta o crepúsculo do amanhã
E esteja perdido em meu lúdico absurdo
Pela frialdade dessa indelével partida
Livraria Vetor e até mesmo Confraria e afins
Tudo em um elo enigmático que me despeço
Ante a impenetrável verdade do ser real
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