Crucifixo versado às avessas
Tenho convicção do meu fardo.
Intuitiva alienação que me perdura.
Que loucura cultura mais estranha.
Resolvi virar a cruz para abaixo!
Perto dos trinta, não encontrei ainda...
O alívio não perecível de Minh’alma.
“Não há agora! Não agora... Zé”. Te sossega!
Essa linguagem me engana?
Crucifixo versado às avessas:
Porque te conheço? Não pedi...
Parece que peço algum mediador.
Estranho é o gosto da minha sede: Que insistência!
Dormentes pensamentos que não encaram
O destino que probabiliza minha existência