Crucifixo versado às avessas

Tenho convicção do meu fardo.

Intuitiva alienação que me perdura.

Que loucura cultura mais estranha.

Resolvi virar a cruz para abaixo!

Perto dos trinta, não encontrei ainda...

O alívio não perecível de Minh’alma.

“Não há agora! Não agora... Zé”. Te sossega!

Essa linguagem me engana?

Crucifixo versado às avessas:

Porque te conheço? Não pedi...

Parece que peço algum mediador.

Estranho é o gosto da minha sede: Que insistência!

Dormentes pensamentos que não encaram

O destino que probabiliza minha existência

Luo Gomes
Enviado por Luo Gomes em 12/07/2012
Código do texto: T3773565
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