Campinas, em ti o meu amor ficou.

Campinas, extensa planície de árvores e fênix metalizadas.

Campinas, não mim conhecias e nem eu a ti,

Por que mataste o meu amor?

Por que me deixaste voar em um voo sem volta

Em uma fênix qualquer?

Campinas se não sabias, saibas agora:

Em ti o meu amor ficou.

Mataste-me, com tua fria e real despedida.

E hoje te vejo através de ícones frios e sem vida.

Como o meu amor, o meu coração ai também ficou,

Aprisionado em uma das tuas árvores metalizadas...

Campinas...

Edna Maria Pessoa.

Natal-RN, quarta-feira, 11 de julho de 2012.