As cordas
Entalada na garganta
Tua faca desce, destrói
Enquanto na sala vazia
Aquilo que disseste me corrói.
Por trás da vida que te dei
Pensava haver amor
Estrofes de linhas tortas
Descrevem-me no horror
E me arde
Faz mácula
Tritura, em chibata.
Restos de ti
Dilaceram os restos de mim
Que posso fazer se me completas?
Que posso dizer se em mim encaixas?
As juras a mim feitas
Ardem fartas por desatino
As cordas que nos amarravam, firmes
Agora me asfixiam.