NOSSAS PEDRAS...
Nossas pedras,
Por se lapidar... Estarão!
Quão preciosas são,
Aos prantos... Não se secarão!
As serenas águas...
Hão de molhá-las!
Saber o quê... O que virá!
O que será... Será melhor?
Ou tudo se acabará!
Quando retornares... Discernirás!
Tuas lembranças... Se volveram!
Para o tempo... Num passado!
Tuas viagens... Rumo ao futuro!
Estampadas estarão ... No presente!
Somente a incerteza... Terás como resposta!
Por um acaso... Por outros casos!
Ou por alguns versos inversos...
Revertidos pelos tempos reversos!
Foram palavras... Que se foram assim!
Como os brandos ventos... Irão!
Como as noites escuras... Passarão!
Transformando o amor... Em solidão!
E o paraíso... Ah, o paraíso!
O paraíso distante ficou...
Além do alcance teu!
O tesouro... De ti se esquivou!
E o amor... O amor!
Este... Nem se despediu!
Nem um adeus sequer... Nem dor!
Distante ficou... Sumiu!
Mas nossas pedras...
Por se lapidar...Estarão!
Quão preciosas são... E sempre serão!
Nov-2009
Autor: Valter Pio dos Santos