FALSIDADE

De onde menos se espera

Vem um golpe desleal.

Preciso armar a defesa

Pra que não seja fatal.

Os lábios que beijam-me a face

Outrora, propagam maldade,

A boca que me sorri

Transborda de falsidade.

A mão que, às vezes, afaga

Me apunhala pelas costas.

E para minhas perguntas

Recebo falsas respostas.

Ainda não aprendi

A suportar fingimento.

Costumo transparecer

O que está no pensamento.

Alcimara Silva
Enviado por Alcimara Silva em 29/06/2012
Código do texto: T3751234
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.