Fugiram as cores das flores

Sonhos, ilusão, dor, saudade

uma tarde gris, encobre a primavera.

de tua lágrima silenciosa e contida.

Ferindo-me a carne, levando-me aos

Ataques de insanidades

A tempestade de meus gestos

Destelham os pensamentos, alojando

O compasso do tormento

a contrapor-se da suavidade dos teus.

Lagrimas e lagrimas derramada

No silêncio da dor, de conquistas desejadas,

saudades tatuada no peito.

Colocaste – me sobre flores, elegeu-me

simplesmente sua...

O fascínio que mora em seu pensamento

Hoje, se desfaz no tormento

E na tentativa de preservar-te

acabei por ser tão rude,

nesta enlouquecia

Onde emudece

Em páginas nuas meus dias

o tempo se faz escasso e agora

gestos e palavras por mais que eu tente

arrancá-los, estarão sempre ali

Queria poder rasgá-los

como o próprio papel...

Mas não livraria de tua memória.

não adiantaria embebedar-te,

pois haveria a lucidez inevitável.

jamais permitirá que se vão, Triste,

não deixar o seu amor sobressair

A tais descontento...

Há tanta vergonha tantas desculpas

A pedir, no entanto, acuso-me

e condeno-me sem piedade.

ergo muralhas, tento sufocar minha

oculta doçura e reinvento-me a cada dia

com uma completa falta de jeito,

e descubro que sou meu maior inimigo.

Deixo de me incriminar, sinceramente,

ganhando forças para lhe pedir perdão.

Loved Angel
Enviado por Loved Angel em 25/06/2012
Reeditado em 07/01/2015
Código do texto: T3743302
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