Fugiram as cores das flores
Sonhos, ilusão, dor, saudade
uma tarde gris, encobre a primavera.
de tua lágrima silenciosa e contida.
Ferindo-me a carne, levando-me aos
Ataques de insanidades
A tempestade de meus gestos
Destelham os pensamentos, alojando
O compasso do tormento
a contrapor-se da suavidade dos teus.
Lagrimas e lagrimas derramada
No silêncio da dor, de conquistas desejadas,
saudades tatuada no peito.
Colocaste – me sobre flores, elegeu-me
simplesmente sua...
O fascínio que mora em seu pensamento
Hoje, se desfaz no tormento
E na tentativa de preservar-te
acabei por ser tão rude,
nesta enlouquecia
Onde emudece
Em páginas nuas meus dias
o tempo se faz escasso e agora
gestos e palavras por mais que eu tente
arrancá-los, estarão sempre ali
Queria poder rasgá-los
como o próprio papel...
Mas não livraria de tua memória.
não adiantaria embebedar-te,
pois haveria a lucidez inevitável.
jamais permitirá que se vão, Triste,
não deixar o seu amor sobressair
A tais descontento...
Há tanta vergonha tantas desculpas
A pedir, no entanto, acuso-me
e condeno-me sem piedade.
ergo muralhas, tento sufocar minha
oculta doçura e reinvento-me a cada dia
com uma completa falta de jeito,
e descubro que sou meu maior inimigo.
Deixo de me incriminar, sinceramente,
ganhando forças para lhe pedir perdão.