Perdidos

Tu me perdeste no divagar da utopia...

Nos teus caminhos, de falsidade e covardia,

Eu te perdi em meio às águas do meu pranto!

No atropelo, frente aos espelhos, nos ditos francos!

Na tua angústia, indaguei por qual razão?

Mas, meus relatos torturavam, eram ditos de aflição!

E, pra te ganhar nestes tais francos te perdendo...

Pois os meus versos, nosso amor foi corroendo.

E nos perdemos de um modo tão mesquinho...

Que outros vieram a traçar nosso caminho.

Teus eram meus, tais quais meus teus, fatal segredo!

Que já não sentias mais amor sentias medo!