Poética do Fingido

Ai, como és cruel ao me forçar

a suportar tua presença,

porque dói essa indiferença

a me olhar, a me olhar...

Até o sentimento mais forte é quebrável

e dele, o resto que me resta,

é limpar na pressa

a bagunça que o coração frágil

faz quando se quebra, se quebra...

Prossigo calma

tendo a alma desesperada,

mas cada um que cuide si!

E eu tô cuidando de mim

fingindo que não é nada, nada...

SkyFolks
Enviado por SkyFolks em 21/06/2012
Reeditado em 23/06/2012
Código do texto: T3735835
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