Poética do Fingido
Ai, como és cruel ao me forçar
a suportar tua presença,
porque dói essa indiferença
a me olhar, a me olhar...
Até o sentimento mais forte é quebrável
e dele, o resto que me resta,
é limpar na pressa
a bagunça que o coração frágil
faz quando se quebra, se quebra...
Prossigo calma
tendo a alma desesperada,
mas cada um que cuide si!
E eu tô cuidando de mim
fingindo que não é nada, nada...