Meus “por quês”
De repente bate uma nostalgia, me vejo perdida num turbilhão de livros.
Vejo Lispector, marejo os olhos e sinto um passado tão morto,
mas é um defunto que me assombra, um presente que desola,
um futuro que afoga, tenta me dar uma morte lenta.
Sem cabeça para pensar, bem menos pulso a escrever.
Depois de apenas me deixar viver, paro e tento encontrar meus por quês.