Embriagues

Se eu beber deixa que eu me embriague

Pois só assim eu acho motivo para minha vida

Essa que pouco a pouco se transforma numa miragem

Que foge a cada dia de meus olhos, debaixo de meus passos, de meus dias

Esse bebida que me deixa leve por um único instante de loucura

Me conforta a alma, o coração

Que transbordando de amargura

Ainda acha para tamanha dor uma razão

Eu bebo sim, bebo mesmo e estou vivendo

Mesma na ilusão que tudo isso eu possa suportar

Eu sei que acabarei morrendo

Por inutilmente lhe amar

O cansaço ronda meus olhos, e eles desmaiam ao sabor dessa bebida

Que estonteante e embriaga, o triste fim de meu dias

Que se resumiu em mentiras nessa vida

Fazendo-me acabar nesse vicio pior que a nostalgia

09/02/2000-18:25h

Ao meu pobre amigo, que se perdeu nesse vicio por conta de um amor não correspondido...

Poetisa Lukka
Enviado por Poetisa Lukka em 16/06/2012
Código do texto: T3726629
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