Inseguro
Hoje me vejo assim
Amoado, inseguro
Sem me reconhecer
Fico em cima do muro
Perdido em mim
Sem luz, num escuro
Desconheço meus atos
Pois não sou assim
Falo e cometo loucuras
Estou fora de mim?
Não me perca, ajude
Não sou de todo ruim
Preciso desacelerar
De novo, na verdade
Sei que me resolvo
Eu e minha sinceridade
Estou me sentindo mal
Nessa crise de identidade
Não precisa relevar
Basta ter paciêcia
Também passou por isso
E não quero clemência
Só carinho e respeito
E um pouco de inteligência
Se eu não me vou
Também não deve ir
Nada se resolve
Com o ato de partir
Sua presença até calada
É meu motivo de sorrir
Serão tantos sóis e luas
Que brilharão em nós
Que riremos juntos
Ao lembrarmos já avós
Dizendo que por pouco
Não terminamos sós