Minhas Lágrimas
Porque caem tanto,
E molham o rosto,
Tão doloroso pranto
De amargo gosto
São sempre molhadas
Em uma decepção
Como plantas regadas
Padecem ao coração
Com uma derrota,
A pálpebra derruba
Aquilo que brota
Ungido a tua turba
Silencio minhas lástimas
Derramo tantas lágrimas!