DELIRANTES

Que não seja levado em conta

Delírios de noites passadas

Pois no limite da razão e loucura

É que se pode encontrar cura

Que sejam desconsiderados

Gestos impensados

De embriagados e mal-amados

Na exaltação da alma , desejos são inventados

Há um a caminho a ser percorrido

Para que antigos sonhos proibidos

Sejam trocados por outros permitidos

Risco de quedas, fortalecer para não ser vencido

Há um rio a ser atravessado

Para que a alma pequena entenda e aceite seu fado

que o escrever do solitário seja relevado

Do crédito a margem da calçada, do arrogante ao pobre coitado

O desinteresse por coisas mundanas

Tentativas de entender sua natureza humana

Faz o homem ir da lógica a mente insana

Imperfeito, o verniz, mas sempre sobra a escama.

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 08/06/2012
Reeditado em 30/10/2015
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