DELIRANTES
Que não seja levado em conta
Delírios de noites passadas
Pois no limite da razão e loucura
É que se pode encontrar cura
Que sejam desconsiderados
Gestos impensados
De embriagados e mal-amados
Na exaltação da alma , desejos são inventados
Há um a caminho a ser percorrido
Para que antigos sonhos proibidos
Sejam trocados por outros permitidos
Risco de quedas, fortalecer para não ser vencido
Há um rio a ser atravessado
Para que a alma pequena entenda e aceite seu fado
que o escrever do solitário seja relevado
Do crédito a margem da calçada, do arrogante ao pobre coitado
O desinteresse por coisas mundanas
Tentativas de entender sua natureza humana
Faz o homem ir da lógica a mente insana
Imperfeito, o verniz, mas sempre sobra a escama.