A FLOR E O POETA ( SALETE ALVES DE SOUSA)

O VENTO SOPROU TÃO FORTE

A NOITE ERA FRIA E SOMBRIO

A SOLIDÃO ERA FEITO A MORTE

QUE ATINGIA UM PEITO VAZIO

A BRISA NÃO ACREDITOU

AO VER UMA FLOR TÃO TRISTE

E BEM BAIXINHO PENSOU

SERÁ QUE ELA NÃO EXISTE?

O POETA NÃO ENXERGAVA

UMA FLOR E SEUS SENTIMENTOS

POBRE FLOR EM PRANTOS FICAVA

SOFRENDO SEUS DRAMAS EM TODOS OS MOMENTOS

O POETA NÃO A CORRESPONDIA

E SÓ DESPREZAVA A POBRE FLOR

QUE POUCO A POUCO SE ENTRISTECIA

E FOI ATÉ QUE MORREU DE AMOR

A BRISA FICOU DESESPERADA

PORQUE O VELÓRIO ACONTECEU NO DESERTO

E UMA FLOR TÃO DESPREZADA

MORREU DE PEITO ABERTO

Autora: Salete Alves de Sousa

Águialoba
Enviado por Águialoba em 06/06/2012
Reeditado em 09/06/2012
Código do texto: T3708904
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