A MORTE DO AMOR MENINO.
O menino em mim adormeceu
Acordando o homem que hibernaste
Saiu do sono como um traste
Em contraste de quem á seu lado amanheceu
Triste é saber que ser homem é não ter sentimento
E quem tem sentimento é uma criança ingênua
Que ainda acredita em alma gêmea
E pensa que o amor vive de amor como alimento
Ah! Quem me dera ser novamente um menino
E poder sonhar que tudo no amor é possível
Para da traição fugir tornando-me invisível
Pois como homem talvez cometa um desatino
No amor quando se ama visceralmente
Sem interresses escusos e traidor
Ama-se mesmo sentindo a dor
De descobrir-se traído sorrateiramente
Que o tempo e seus efeitos colaterais
Mostre-me que amar de mais foi minha ruína
E mesmo que morra nessa traiçoeira sina
Não seja como essa corja de animais