Uma obra inacabada

Tendo os olhos rasos d’água

Peito espremido e sonhos jogados na calçada

Vejo que eu não sou nada

Apenas uma folha, que foi de um diário arrancada

Uma história que mal começou e acabou do nada

Foi um rascunho, uma obra inacabada.

Vida vazia de sentimentos, de abandono.

Um cão sem dono

Não sei terminar esses versos

Nem mesmo rimar essas escritas

Aqui eu me despeço

Com mais uma linha da mentira que foi minha vida

Escrevendo, o que era mesmo?

Sei lá faço esses versos a esmo...

Ah sim, um amor de menina que ficou lá no passado

Algo que deu tudo errado

Diário de uma Poetisa 2012

Poetisa Lukka
Enviado por Poetisa Lukka em 29/05/2012
Código do texto: T3693486
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