Uma obra inacabada
Tendo os olhos rasos d’água
Peito espremido e sonhos jogados na calçada
Vejo que eu não sou nada
Apenas uma folha, que foi de um diário arrancada
Uma história que mal começou e acabou do nada
Foi um rascunho, uma obra inacabada.
Vida vazia de sentimentos, de abandono.
Um cão sem dono
Não sei terminar esses versos
Nem mesmo rimar essas escritas
Aqui eu me despeço
Com mais uma linha da mentira que foi minha vida
Escrevendo, o que era mesmo?
Sei lá faço esses versos a esmo...
Ah sim, um amor de menina que ficou lá no passado
Algo que deu tudo errado
Diário de uma Poetisa 2012