Soneto sem Esperança

Eis o homem:

Um amontoado de carbono

E sinapses

Achando que o amor existe!

Pobre diabo!

Porque tem um cérebro

Capaz de compreender sua própria limitação

Julga-se superior!

Quem dera viver como os animais

Correr, caçar, comer, defecar, dormir e reproduzir

Sem pensar, sem refletir

Pois no fim, é pra lá que vamos

Quem dera não soubéssemos

De nosso destino irrevogável!

Camila Satine
Enviado por Camila Satine em 24/05/2012
Código do texto: T3685200
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