A lua testemunhou

Em prosa, em sonho,

a lua testemunhou,

um fato tão elevado,

a prosa do amor.

Muitos sonhos delatados,

nada parecia igual,

mas em fim,

lua por prova,

que ali presenciou.

Em um texto descrevi,

sentimentos do coração,

por acaso perdi o texto,

rascunhado sem visão.

Coração se enganou,

a lua presenciou,

a prosa do que eu previa,

outra vez, não quero não.

Eu a nada temerei,

porque de Deus a força tenho,

para seguir o meu caminho,

sempre avante eu vou.

Eu caio e levanto,

eu busco não me esquivo,

e se o amor determinar,

quero a lua ali de novo.

Prosa linda, versos feitos, amores futuros, devaneios.

Da prosa criei forças,

para criar e renovar,

sabendo que a lua,

já tem o seu lugar.

Eu mudo,

eu transformo,

nada é mais igual,

da prosa restam os versos,

e a lua lá está.

Radiante de esplendor,

dessa prosa não quero mais,

mas a lua, simplesmente,

nunca perde o seu lugar.

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 20/05/2012
Reeditado em 29/05/2012
Código do texto: T3678986
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