SEM SENTIDO
(EU LHE PERGUNTO, HELENA)
 
 
Ninguém me ouve, nem vê
o desgosto que há em mim.
A mão que me toca não sente
o sentimento que eu sinto.
Não há alegria na dor
o sabor é de absinto
Contudo, ninguém me ouve...
A pergunta sem resposta
deixa min’alma vazia
e à solidão exposta...
Eu lhe pergunto, Helena:
- de que me vale essa vida
sem sentido, sem guarida
que ao desterro me condena?
 
Estou perdida... não sei
Se algum dia eu me encontrei!
 
 
(Milla Pereira)
 

 
À HLuna e seu magnífico poema
“LABIRINTO!

 

 
A RESPOSTA DE HELENA:


Minha querida amiga, lamento,
não tenho resposta à pergunta,

porque vivo problema igual
Obrigada pela bela interação.

(HLuna)



 
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