Dissídios do amor

Penso por existir,

no que sou,

para onde vou,

o que restou!

Sozinho estou,

ninguém me amou...

O encanto persiste no eu mesmo

onde resta o desejo

do amor que despejo...

Seria justo este "encesto"?!

Queria voar com o vento

só por um momento

no instante que invento

meu amor que tanto ostento!

Saudades,

saudades sinto!

Ai, aquele amor extinto...

Mas eis a vida, na mente, um labirinto!