Às vezes tem seu lado mal
Minha espada é essa rosa
Que empunho orgulhoso entre as mãos,
E meu escudo é o papel
Que retém o gosto amargo do fel;
Corto-me com lâminas
E do sangue vem à tinta,
Com a qual mancho este papel;
Embaixo dessa sombra descanso
E vejo a vida passar...
É tão calmo ver a brisa dançar
Uma valsa calma como o luar
Sois recipientes de duvidas,
E sem sentido ainda tentas acreditar
Que tudo o amor há de salvar?
Eu também olho jornais, não me engano só com o cartaz.
Ainda Tenho visão e quem sabe percepção
De notar que em tudo há um mal,
E ate amar às vezes tem o seu lado mal
É igual um velho ditado que vovó já me dizia
Que toda chuva lava a alma, mas não cicatriza;