Não te amo mais




 
Digas   toda a verdade, mas digas  bem  devagar,
já bastam os vendavais, os tsunamis, os trovões,
que a vida nos presenteia, sem avisos, e surgem
como raios repentinos, minando nossa coragem!
Digas  toda a verdade, bem  devagarinho,  não aguento mais sustos.
Se não me dizes,  eu te direi a minha verdade, de uma só tacada:
Não te amo mais, não te quero mais !
Tinha este amor nas minhas limpas mãos.
Acordo com as mãos vazias.  Teu  amor, esvoaçante,
 e tão vacilante, me escapa ao menor sopro forasteiro.
Lamento, mas  é verdade, não precisava ser de ouro
Queria  amor estonteante, só pra mim, de corpo inteiro! 



                                  Nota: Imaginação do meu "eu poético"