Restos de Mim
Restos do amargo ontem
Se juntam nesse triste ser
Onde na dor, corpo e alma contorcem
Constantemente neste alvorecer.
Subjulgado por sentimento doentio
Preso nas teias do triste pesar
E meu interior, tornou-se seu covil
Destinado a eternamente sangrar.
Demente, transtornado, alucinado
Tomado pela soturna sensação..
De que sempre serei violentado
Sem direito de pedir aclamação.
Me perco girando em pensamentos..
Dos quais dúvidas sem solução..
Recriam constantemente tormentos
Oh! Deus.. me tire dessa ilusão.
Além da redenção, procuro conforto
Para sanar essa alma dilacerada
Ja que não há com que me importo
Nessa existência desolada.