Tragada de um cigarro
Cada cigarro que acendo é uma fingida lágrima
Cada tragada é uma oculta lembrança de tudo.
Percebo que foi perdido em falácia lástima
No ato distúrbio externo absurdo.
Não vejo motivo para tanto sofrimento ardil
A não ser a façanha do seu ego prazer
Que tanto socapa eclodiu
No meu íntimo fiel profundo viver.
Eva permitiu, e o brilho veraz submergiu.
Libido do sabor transformado em metal sonante
Assim se vê na cidade seu desequilíbrio!
A cobra Jy... bóia, jorrou ...lama deliberadamente.
Acendo mais um cigarro, é fraqueza? Acho que não.
Não sinto sofrimento, mas o que é? É o nada...
Mais um trago, não é pretérito! É reflexão.
Explique-se? Vazio... Sem escopo. Razão fragilizada.